domingo, 27 de junho de 2021

Conheço meu corpo como ninguém

Foram longos anos de estranheza

Hoje sei, sem rodeios

Como e quando me dar prazer

Mas o por que já não me cabe

O por que é o meu desejo por você

Suas mãos em mim

Não os meus dedos frios de inverno

Mas a quentura do seu corpo bem colado ao meu


Só hoje, te senti, a partir de mim, mais de 4x

E não são nem 20h 

Imagina quando for hora de dormir

Na cama que nos últimos dias

Não parava arrumada


Paradoxo:

Ser leve

Mesmo carregando tanto

sábado, 26 de junho de 2021

Um pouco mais de 2 meses até ter firmeza nos dedos pra digitar

E o maior poder de síntese que consigo ter no momento

Pra conseguir pegar o emaranhado de nó que tá na minha cabeça 

E no meu peito

E dar coesão e coerência pra o que tô sentindo


A 1ª regra do rolé sempre foi o respeito

Em sequência, honestidade

E, por que não?, tentar, arriscar...

Pois cogitar, para uma mente criativa

É condenar os pensamentos ao infinito 


Achei que ia até o orgasmo

E acabei alcançando o íntimo da Alma

De uma pessoa que carrega (também) tantos traumas

E, ainda assim, consegue ter a capacidade de sentir sem ter medo

Ou melhor

Sentir, ainda que com medo


Diferente de você, sou covarde

Mesmo sabendo que você havia levantado da cama

Do meu lado

Pra não voltar

Não me virei

E agora a última lembrança desse "sonho"

Cheio de saudade de coisas que nem aconteceram

(Não deu tempo)

Foi o tocarmos, em sincronia, mais que o corpo

Mas a Alma um do outro


P.S.: obrigada por desengasgar as palavras, o choro e a possibilidade de me apaixonar de novo.

 Desejo que lembrem de quem eu sou quando não tenho utilidade Quando não tenho nada a oferecer