Uma mãe superprotetora zela pela sua cria, a priva dos malefícios do mundo
Mas assim como o bem, o mal ensina
Essa redoma acaba por trazer uma falsa sensação de segurança e proteção, mas é cômoda...
Deve seguir como uma boa menina, distribuindo "sim". "Sim"? "Sim!"
Pois a submissão é muito atrativa - principalmente quando se tira vantagem de tamanha condescendência
Assim, negiglencia a si mesma para não contrariar, para não ficar sozinha
Afinal, se sentir segura é essencial para caminhar
Onde já se viu andar no escuro? Não ter aonde e a quem se segurar?
Essa menina criada nesses excessos (ou ausências) não dá por si
Que a partir dos riscos, se abre as possibilidades
E cada uma é uma oportunidade
De conhecer a si mesma diante da imensidão que comporta a força da psique intuitiva