sábado, 26 de março de 2022

 E eu pude, enfim, sentir alívio 

Ao me ouvir falar das tantas dores

Com mais clareza do que angústia

Chorei por emoção, não por desespero

Senti a paz chegar com o desengasgo

As feridas que não só marcaram

 Mas sufocavam

Minha íntima palavra escrita

Quase sigilosa

Ganhou força com a minha voz

Entre os soluços de libertação

Dos traumas que me prendiam

Da possibilidade de tentar de novo

Ou começar o novo

Quantas vezes for

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 Desejo que lembrem de quem eu sou quando não tenho utilidade Quando não tenho nada a oferecer